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RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS:A PROVOCAÇÃO DA LIBERDADE

 

Ana Correia [anacorreia1@gmail.com]

 

Universidade Aberta, Rua da Escola Politécnica 147, 1269-001 Lisboa, Portugal

[http://www.uab.pt]

 

 

O caráter inato da livre partilha que Thomas Jefferson veementemente afirma neste excerto vive alguns constrangimentos em contextos fechados na rigidez da competitividade e das hierarquias e seguros na constância dos padrões e das certezas. A necessidade de controlo e posicionamento do saber enredou a educação, por exemplo, mais no ensino que na aprendizagem, mais na centralização que na partilha, mais na reclusão que na libertação.
A estrutura relacional fluída estimulada pelo processamento eletrónico da comunicação agitou as características desta vivência fechada, dando lugar a uma e-realidade (para alguns uma verdadeira irrealidade, veja-se Virilo) dinâmica, flexível e descentralizada cujo ecossistema pulula sustentado pela distribuição iterativa e interativa da informação (Castells, 2005). Não surpreende, portanto, que o natural decurso da intensa permuta encontre na rede o contexto ideal para a abertura e libertação do conhecimento e questione a tradicional noção de posse do saber. Os movimentos que caracterizam a a-década (a década de livre acesso e utilização) que vivemos (Materu, 2004) são, assim, simultaneamente clara causa e consequência do fluxo informacional desta rede digital.

 

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